foto de Gabi Bernd
Em seus trabalhos busca temas ligados a literatura, poesia e artes visuais.
Ao entrosar linguagens em seus trabalhos como Manos, 2009 (vídeo performático realizado com a artista Andrea Carpenter) e em sua instalação audio visual Unsgraspable Phantom,
2011-2012 (video-performance da artista projetada sobre uma bruma de
vapor com audio sampleado da canção noturna da baleia de Augusto de
Campos) demostra que a linguagem é a base desse fazer artístico que vai além de uma classificação.
Formada em artes visuais pela Faculdade Belas Artes de São Paulo em 2011. Hoje trabalha como assistente da artista visual Lenora de Barros.
"Felipe Garofalo deseja que a luz corte a natureza humana, imersa na sombra, numa postura de repouso. Anseia por modelos vivos. O reflexo de uma xícara de café, cobrindo as imperfeições que os ossos da face sugerem na água tingida, não é nada mais do que uma tentativa de pintar utilizando os recursos da gráfica. Reflexos, distorções no campo visual das manchas, veladuras feitas com diferentes granulações, estes são os pontos trabalhados por ele no Atelier. O manto de suas estampas é tão novo e tão fino quanto às sedas que cobrem o corpo das mulheres que povoam a sua imaginação, familiar aos contos das Mil e Uma Noites. Há uma sensualidade em seus desenhos, gravados na conquista de inúmeras placas de cobre, material preferido do artista. Geralmente trabalha em pequenos formatos, respeitando os limites do berço da prensa. No entanto, há uma inquietação, um desejo por medidas naturais. O tamanho real do crânio de um Mamute é uma captura, uma sugestão para desenhar. Ele quer as medidas da realidade na sua frente, em cima da mesa de madeira como uma âncora segura para traçar linhas da espessura de um fio de cabelo. Seu trabalho emerge entre a carne da matriz e as lâminas de breu e percloreto de ferro, de modo a conservar parte de um corpo astral, familiar à observação dos músculos e do movimento dos corpos animados, em sépia." – Ulysses Bôscolo. Madrugada de terça feira, 6 de março 2012. (texto retirado do folder da exposição "Janela de Papel")
Paulistano, com formação artística pelo Atelier do Pintor Maurício Takiguthi, Atelier Piratininga, Oficina Cultural Oswald de Andrade, oficina de xilogravura do SESC Consolação e oficinas de modelo vivo do SESC Pompéia e do Centro Cultural São Paulo. Atualmente, desenvolve seus trabalhos de gravura em metal de forma independente como artista residente no Atelier Piratininga e mantém um pequeno atelier em sua residência, onde produz desenho e pintura.
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